quinta-feira, 5 de abril de 2012

Poesia , tequila e Adega do Timão

Poesia está sempre ligada a boemia. E numa dessas andanças pela cidade, Rumos foi parar numa sala de leitura (improvisada) na Livraria da Travessa 1, no centro do Rio. Uma reunião improvisada e informal marcada por poetas brasileiros e mexicanos. E não poderia ser de outra forma: uma mesa, declamações magníficas acompanhada da tequila genuinamente mexicana e algumas cervejas Bohemia da cafeteria da livraria. O poeta paulista Paulo Ferraz, o nosso cangaceiro Aderaldo e o poeta mexicano Luis Aguilar dando uma aula do ofício, proporcionando um bate papo contagiante de como a poesia anda no México e aqui no Brasil. Um evento super simples: a pessoa chegava à mesa, pegava uma dose de Cazadores, e entrava na roda.








Palavras pra lá, palavras pra cá, e resolvemos esticar no novo bar Adega do Timão. Depois de um tempo fechado o estabelecimento voltou com nova direção. O ambiente continua intimista, mas com algumas diferenças. Com uma decoração de referências náuticas (vide o cardápio e a fachada), os garçons agora ficam trajados de marinheiros, e o seu cardápio aumentou em opções . Suas iguarias encareceram um pouco, principalmente pelo fato de o estabelecimento ter se especializado em frutos do mar. Seus pastéis, que eram baratos, mudaram de sabores, como o exótico de chouriço, nada que impeça de frequentar o local. Na parte etílica, uma Original acompanhada de uma cachaça que ainda não tinha provado, chamada Caetano’s. E depois bebi o aguardente Gil, (risos, essa é péssima). Não repara não, é uma daquelas minhas piadinhas básicas. Enfim, uma noite de muita poesia, tequila e cachaça. A volta, pra variar, foi daquelas! Teve nego que nem se lembra como voltou para casa. Eu lembro, porque consegui escrever este post.








Como fala o Pernalonga:”Por hoje só pessoal”.

Livraria da Travessa 1
Travessa do ouvidor,

Adega do timão
Rua Visconde de Itaborai, 10


Colaboração: Lydianna Lima

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