segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Gato Preto. Um “felino” secular. ( reloaded)




Um bar no subúrbio carioca que existe desde 1888. Muito tempo né? Situado na esquina com a Rua Ns. de Lurdes e José Vicente, o estabelecimento pega carona na ascensão culinária que aos poucos vão tomando o charmoso bairro do Grajaú.


O Bar tem uma nova direção há 2 anos, comandado pelo gerente Paulo. Segundo nosso amigo, não existe uma especialidade da casa, mas o que sai mais são os churrasquinhos e a batata frita com calabresa e alho, que é diferente de outros bares, pois a calabresa vem em picadinhos não em pedaços grandes. Há algumas semanas lançaram um mix "Gato Preto", que é um apanhado que inclui filet migno, filet de frango, lingüiça calabresa, batata ovo de codorna, molho e farofa. Há também um croquete alemão delicioso e temperadinho na medida certa.






Um ponto interessante desse boteco são as cervejas uruguaias, bebi a Nortenha e a Patrícia. A diferença é que as garrafas são 960 ml (vide foto acima). Isso é legal porque a rodada dura mais, rssrsrsr. Essa onda de Skol litrão parece que já existe nos portenhos há muito tempo. Outra cerveja que provei foi a Lowenbrau, muito boa e super leve.







O público é geralmente de Grajaú e adjacências. Devido sua extensão, o bar, que fica numa esquina é comprido. Esse espaço maior proporcionam que muitos clientes fazerem aniversários na casa. Proporcionando espaços para mesas maiores.
Bom, essa é mais uma dica para quem pretende provar da baixa gastronomia no bairro do Grajaú que esse ano comemorou 198 anos.

Até a próxima pessoal.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Pequenas curiosidades Boêmias - Heineken Vermelha?


Estava este blogueiro "preguiçoso" passeando no badaladíssimo Rio Scenárium e vi este cartaz acima na foto. Esta cerveja que eu aprecio e tenho até comunidade no orkut com 2 ou 3 membros, rssrrssrrsr. Bom fica registrado a curiosidade. O rumos vendo outras vai publicar. abraço e até a próxima. Eu nunca tinha visto uma Heineken vermelha.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Bar Urca, bebendo cerveja na mureta

Numa noite dessas andando com o escritor Ronaldo fomos para Urca. E pelo que se viu não é a toa que o bairro é considerado uns dos mais charmosos da cidade maravilhosa. Seguindo a tradição de quem freqüenta o bairro, bebemos uma Original na mureta com os serviços do estabelecimento do Sr. Gomes, o Bar e Restaurante Urca.

O botequim é famoso por seus pasteis, dignos de comparação com os do Adão. Meu amigo provou também a empada que não deixa nada a desejar a de outros estabelecimentos do gênero. Em seu restaurante, que fica no segundo andar, famílias da Urca e de outros bairros, além de turistas, desfrutam da melhor culinária brasileira com ênfase em alimentos marinhos. Destaque para a lasanha de Frutos do mar.

Não é uma casa grande, mas isso é compensado com a parte de cima do local recém reformado. Um salão pequeno mais interessante. Como se trata de um lugar a beira de esquina, tem uma parte que as mesas ficam coladas as janelas na qual os clientes se contemplam com uma das melhores fotografias ao natural da baia de Guanabara. E também, observam as famílias, gatinhas e marmanjos na mureta convivendo com pescadores que estão lá dia e noite. Isso é um belo resumo dessa mistura descontraída que o carioca fascina o mundo inteiro.

Então, fica combinado. Quem tiver na Urca não pode de deixar de passar no tradicional Bar do mesmo nome do bairro e curtir um final de tarde e inicio da noite deslumbrando o cartão postal mais famoso da nossa cidade maravilhosa. Como os gringos dizem o “Sugar Loft”.

Até a próxima pessoal.

Bar e restaurante Urca – Rua Cândido Gaffrée, 205, Urca
2ª a 6ª, das 6h à meia-noite; sáb., das 6h às 23h; dom., das 6h às 21h.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

A QUESTÃO É: O QUE É UM MANAH-MANAH?

Acordar é se levar muito a sério. Então, há sempre alguns cinco segundos nesse salto, no topo da gravidade zero, entre dormir e acordar, ainda como nos sonhos, quando tudo ainda se contrai e tudo cabe em nossa lógica, a despeito de que lógica seja, onde já não há diferença entre sonho e vigília e salto, pois percebemos estar sempre usando, em qualquer desses momentos, o mesmo artifício de acreditar sermos aquilo que parecemos ser. E tudo que conhecemos e que não conhecemos nos cabe. E mesmo quando esses cinco segundos possuem um tema, na verdade possuem vários temas.

Pois o que vou contar são esses cinco segundos com temas, acontecidos comigo, nos quais eu lembrei ter brigado seriamente com meu grande amigo escritor argentino Castelo. Na noite anterior, eu havia estado no mesmo bar que ele, na mesma roda de amigos e ouvido suas narrações de algumas de suas histórias. O motivo da briga: eu lhe disse o que realmente acho de sua obra.

No primeiro dos cinco segundos, Castelo já me irritava. Não suportava me ouvir dizer que sua prosa não pertence a sua poesia, o que é o problema. Sua poesia é poesia, um desvelar consciente de não solucionar. Mas sua prosa não é engajada nas coisas, como se não pudesse tratar delas, alinhar as coisas nos contos, sem feri-las. Castelo não vê as coisas, Castelo ouve coisas. Então, inventa apenas absurdos, soluções para a realidade, com a pretensão intelectualóide instituída a partir de Cortazar, Borges e outros meros deformadores, de, por puro desprezo pelo real, tentarem outros reais, irritantemente ilógicos. Isso me irritava (pois o uísque me irritava), Castelo me irritava, mandei-o à merda e ele me convidou a ir com ele. Isso tudo no primeiro dos cinco segundos.

No segundo seguinte, eu me descobriria um total boçal por pensar dessa forma, mas o ambiente se transformou em tão outro, que eu já me vi rindo com Castelo de uma de suas idéias ainda não-conto. Pois era tão absurda e ao mesmo tempo tão real (dissemos: "como a morte!"), que ríamos (espantoso não rirmos da morte). Havia pensado em uma personagem, uma senhora de idade, que ouvira falar das maravilhas e promessas da reciclagem e começara a levar para casa todo o lixo que encontrava nas ruas. Em alguns anos, havia entulhado o apartamento até o teto e, não suportando mais o pouco ar restante, foi morar na casa da filha. Todos ríamos e alguns gritavam para Castelo, em uma brincadeira bem particular do grupo: "trobacodelúrio!". Lembramos depois de um de seus contos, em que uma rua havia sido tomada de baratas a ponto de não se poder ver alguns carros e muros. As baratas vinham do apartamento de um doido de capa preta que as criava no quarto, alimentando-as com leite condensado embebido em absorventes íntimos. Envenenadas por um vizinho revoltado, elas brotaram pelas janelas. No dia seguinte, os moradores varriam e carregavam em centenas de baldes toneladas de baratas. "Trobacodelúrio!". Entre outras histórias. Castelo para mim ali era um gênio.
No terceiro dos cinco segundos, Castelo pouco se dirigia a mim. Eu estava no bar e na roda, mas não era exatamente seu amigo.. Era amigo de um amigo, e aí já apenas leitor. Não me deslumbravam nada esses grupos em que cada um sabe ser o melhor dentre os outros e com mais futuro artístico. Dali, apenas eu podia pensar isso com propriedade. E Castelo não era meu escritor preferido.
No quarto segundo, eu estava no bar e na roda, mas porque havia me levantado de minha mesa para tentar descobrir quem era o causador daquele burburinho e me intrometido naquelas pessoas que gritavam de vez em quando uma palavra que eu não conhecia. Tive repulsa ao seu conceito de arte. Não conhecia nem de rosto o escritor consagrado que estava ali.
No último segundo, eu jamais havia saído de casa para bar nenhum. Havia passado a noite anterior em casa, bebendo sozinho, lendo Cortazar e organizando minha coleção de recortes de jornal.
Acordei e durante algum tempo antes de estar mesmo acordado, pensei naqueles cinco segundos. Não preciso dizer que para contá-los agora aqui, tive de inventar alguns. Ninguém em sã consciência consegue se lembrar de tantas coisas passadas em apenas cinco segundos.
Ainda sentado na cama, descobri ter dormido em cima de meus recortes, e que um deles estava colado em meu rosto. Peguei-o e li o título da matéria: "Lixo até o teto". Pensei sobre textos e sobre conteúdos de textos. Pensei por mais alguns minutos. Depois disso, a questão era: todo texto precisa necessariamente ter um título?


Victor Paes

Victor Paes é escritor, ator, mestre em Poética pela UFRJ e editor da revista e da editora Confraria do Vento. Publicou em 2007 o livro de poesia O óbvio dos sábios e hoje prepara seu primeiro livro de contos. Tem publicados seus textos em revistas e sites como Cronópios, Germina, entre outros. Escreve também para teatro e já teve montadas algumas de suas peças, dentre elas Mara em um quarto, As três Marias, que participou do projeto Nova Dramaturgia, sob direção de Roberto Alvim, e Os cálices do deus, premiado no Concurso Rio Jovem Artista, da RioArte. Como ator, trabalhou em diversas montagens e projetos, como o grupo de poesia Arranjos para Assobio. Publica o blog victorpaes.blogspot.com.
www.confrariadovento.com

Andando na Noite

A João do Rio e a Márcio-André
poetas andantes


Andando na noite, pelas ruas do centro, com o jornalista Antônio, percebi como se diferem as ruas quando no negrume e quando na claridade. Certas ruas até mesmo na manhã são o que são na noite, outras são estranhas de si mesmas já antes mesmo da noite, já um pouco antes do ocaso. Por exemplo, o que tem a Rua do Ouvidor da manhã que ver com aquela percorrida na noite? Não falo bem da alternância das pessoas que a freqüentam, ou do clima humano propriamente, mas de como a rua por si parece deixar que esse clima se transforme. Ninguém saberia por que, certos dias, essa rua nos afugenta fatigados de uma manhã pedregosa e, quando na noite que dá seqüência ao incômodo, é capaz de nos acolher tão bem sobre as mesmas pedras. Digo isso ainda que nós estejamos constantes na disposição do espírito. A verdade é que, por mais de uma vez passando por ali, não me dei conta de que estava na Ouvidor até que algo de fora, da rua, provocasse meu ânimo e o afinasse tão bem ao seu, como se me tocasse. Pois, nesses momentos, era a rua que me atravessava e não eu que atravessava a rua. Aliás, com o tempo, soube que somente podia atravessá-la nesta condição: em tendo sido atravessado por ela primeiro. Depois dessa imbricação de travessias, ela me aparecia em todo seu brilho e evocação. Questiono-me, sob o domínio dessa experiência, se não é isso que ocorre em verdade com todas as ruas.

A pergunta que me surge e compartilho com todos para salvar essa tese é: não são as ruas que permitem e orientam a travessia humana na cidade ou mesmo se cá ou lá, em sua metragem, podemos nos assentar e conversar no banco ou no bar? E também onde, afinal, nos deixam - sob sua guarda - fixar nossa boemia? É-me permitido responder algo após tanto pensá-las nos meus pés (ou elas se pensarem por eles). Respondo que, ainda muito mais que a atravessá-las, somos convocados e orientados por elas a deitarmos ou não, aqui ou ali, nossa morada. Isso encerra, na verdade, uma questão muito mais radical, pois são as ruas que determinam onde devemos morar, de acordo com a concessão que fazem às casas, sendo necessário que essas sejam por aquelas admitidas antes mesmo de nos decidirmos onde iremos ficar. Passeemos um pouco pela cidade e admitamos que são as ruas que nos constroem as casas e nos permitem fazer-lhes moradia. Por certo, perceberemos que não são as casas, pelo nosso desejo citadino, que ambientam as ruas, forçando-as ao que não são, pois muito antes disso foram as ruas que as acolheram ao seu modo de ser. As casas são apenas as manifestações e concretizações das ruas na sua tarefa de aparecer. A rua na sua missão de aparecer arquiteta suas casas e vãos. Quando habitamos as casas, passamos a ter participação efetiva na alma da rua que nos aceitou, porque de muito antes nossa alma já ali habitava e, certamente, só nos faltava a escuta de um convite seu, ou um encontro. Assim estou certo de que as ruas não são uma conseqüência da cidade, nem um acidente entre edifícios, senão o que permite de fato a cidade existir. As almas das ruas incorporam as cidades, as cidades são os corpos das ruas, as ruas é que habitam no homem.

Ronaldo Ferrito, 28/03/209

RONALDO FERRITO é poeta, ensaísta e um dos editores da Confraria do Vento, revista de Textos Literários da qual também é colunista. Participou de algumas antologias de contos e poemas, como a Asas e Vôos (Guemanisse, 2006) e publica com freqüência em outras revistas eletrônicas.

domingo, 30 de agosto de 2009

Bar Du Bom, Grajaú agradece

Grajaú está sempre mostrando surpresas, e a ultima delas é um bar gostoso e familiar com uma vista linda para Pedra da Tijuca. É o Bar Du Bom. Comandado por jovens empresários, o estabelecimento se especializou em cervejas de varias marcas. Eu mesmo bebi as belgas Lef, Haegaarden e a “Skol” Argentina Quilmes. E ainda têm chop, uma coisa interessante que vejo em poucos lugares, porque, ou oferecem apenas chop ou apenas cerveja. Dificilmente as duas juntas. Na comida o destaque e o croquete de carne seca recheado com queijo coalho ou provelone. E seus churrascos que vêm em pratos grandes, parecendo uma refeição, com farofa e molho a campanha e um outro molho no meio.

O Boteco existe desde 1958. Meu pai jogava futebol em 73 no campinho Comlurb do lado e ia pra lá com os amigo depois da pelada. Mas a nova direção tem só três meses e já ta tendo a casa lotada. Ele é um local na qual você conhece o dono e os garçons pelo nome.


Viva essa cultura carioca. Estes locais são como se fossem a extensão de nossas casas. Pra você ver, vou contar uma cena que vi no dia que conheci o bar.

Por volta de 9 horas, a calçada e a varando do lugar estavam todos lotados com mais dez clientes esperando por mesa. Uma família chegou e todo boteco que se preze faz aquela mesinha com caixa de cerveja para tentar alojar esses clientes enquanto esperam a sua vez. E ai, chega uma outra família “grajauense” e nem sobra essa mesinha improvisada para eles. Mas a família que já tava fixado na mesinha convida essa outra pra ficar junto. Isso que é o espírito carioca. De fazer amizade rápido. Mesmo sem conhecer direito. Depois de um certo tempo as duas linhagens já estavam no maior entrosamento.

Espero que gostem. Até a próxima.


Bar Du Bom
Rua Grajaú, 247 – Grajaú
Tel. 2571-3370
Seg a sex, das 16 horas às 2h; sáb e dom, do meio dia às 2h.

As surpresas do Odeon

Literatura sempre teve haver com boemia. E é nessa situação um grande amigo literato me convidou para ir a um lançamento de livro no Odeon. Chegando lá, não era um lançamento de livro, e sim dois lançamentos. Os livros em exposição foram “Bendita Palavra” de Maria Rezende e “Renavelas” de Horácio Costa. E algumas semanas depois, lendo o Rio Show que sempre tem reportagens sobre boemia e cultura descobri que estava acontecendo todo sábado lá se chama Boca de Baco. Isso só aumento o meu conceito do local que aborda a famosa “Maratona de Filmes” e o “Cine Cachaça Clube”, que nem sei se ainda rola. Isso eu vou pesquisar mais adiante.


O acontecimento tinha um palco na qual podia recitar poesia, música e até cantar um karaokê. Havia uma cachacinha de graça para quem quiser perde a inibição. Pois é, o microfone era aberto para o público. Mas quem deu show mesmo foram os dois escritores. Maria recitou poesias ousadas e sensuais e Horácio lindas palavras na língua espanhola. Também o escritor Marcelino Freire (ganhador do prêmio Jabuti - na categoria Contos em 2006) leu uma poesia urbana ótima e ainda ofereceu uma oficina literária no próprio local (Odeon) intitulada de “Narrativas breves - e outras nem tanto”.


O público era altamente de poetas e intelectuais, mas às vezes apareciam uns perdidos como eu para ver o que estava acontecendo. Mas infelizmente o evento só vai até o próximo dia 14, e vai ter a apresentação da revista Confraria do Vento. E só ir lá e conferir. A gente se ver. Abraço

Cláudio Marcondes

Jornada de Carnaval

A nota de hoje mostra como o Rio é o símbolo da boemia. Pois é, podemos ter uma ótima saída que não daríamos nada e ela virar uma jornada para guardar pelo resto de nossas vidas.

Estava eu, com amigos passeando pela Presidente Vargas e vendo os carros alegóricos que iriam ainda desfilar. Tentamos ir para a arquibancada “popular”, tanto do viaduto quanto da concentração, mas estavam lotadas. Ao redor do Sambródomo tudo fica fechado. Quem quiser ver show de samba tem o Terrerão. Quem quiser ficar nas ruas tem diversas barracas que fazem seu “mini carnaval” e vende todo tipo de comida. Literalmente a cidade não para. É só ter disposição. Nesta caminhada você ver todo tipo de gente, muitos turistas. Isso para mim é a melhor época de se passear no Rio, porque temos uma sensação de segurança que não vemos no restante do ano.

Bom, voltando a jornada, quando terminamos de ver os carros alegóricos, bebendo a “A Boa” na promoção 3 por 5, tivemos a decisão de ir ao sambódromo. E assim fomos, e conseguimos entrar. Vimos o Salgueiro, Imperatriz, Portela e Mangueira. Eu, particularmente nunca tina visto um desfile do grupo especial, e fiquei maravilhado com espetáculo apesar de ter ficado num lugar no final da Avenida do samba.


Então é isso, no próximo carnaval ficar na nossa cidade maravilhosa pode ser uma boa opção. Até a próxima.

Ary Barroso, Um boêmio Ilustre

Falar de boemia é citar Ary Barroso. No dia 7 de novembro ele completaria 105 anos. O Rumos da Boemia foi ver a peça de um dos maiores compositores e boêmios que o Brasil já teve e comentará um pouco sobre essa viagem maravilhosa.

Quando o espetáculo foi visto pelo Blog, ele estava no Centro Cultural dos Correios, que fica ao lado de dois estabelecimentos: Adega do Timão e o Cais do Oriente. Quer dizer, tudo a ver com a ambiência do espetáculo. Você ia para teatro e tinha duas opções para esticar a noite bem pertinho (risos). Mas o passeio de Barroso mostra um Rio romântico dos anos 30, 40 e 50. Ele varava as noites bebendo cerveja e criando canções. Por incrível que pareça, a música mais famosa dele, “Aquarela do Brasil”, foi criada em casa com a família numa noite chuvosa. Os pontos altos do espetáculo são as músicas e seus atores que tem um contato informal com a platéia, com uma simpatia que não se vê há muito tempo. A história relembra diversas fases da vida do artista: a parceria dele com grandes cantores e compositores da época como Lamartine Babo, Disney e Carmem Miranda, na qual o mundo em guerra conheceu nosso Brasil com suas músicas. Há destaque também para época em que ele era apresentador de programas de auditório e locutor esportivo, sempre puxando sardinha para seu Flamengo. Outras funções eram de escritor, ator de rádio novela e pianista.

Bom, fica ai essa simples lembrança. Se quiserem saber mais sobre esse grande artista é só entrar no site www.arybarroso.com.br . A peça continua em cartaz, mas agora está na Sala Baden Powell, de sexta a domingo, às 19 horas até 30 de novembro. O Rumos vai continuar pesquisando os grandes boêmios ilustres da nossa cultura. Se você tiver alguma sugestão mande uma mensagem. Valeu galera, até a próxima.

Antonio Cláudio Marcondes

Comida caseira no Bar Valdeiras






Vou falar de comidas caseiras em botecos. No centro da cidade há um que se chama Café e Bar Valdeiras. São pratos “a la carte”, muito fartos, podendo dividir por duas pessoas, por um preço razoável. O milanesa de carne é bem grande. Durante a semana tem sempre um prato do dia, apresentado pelo chefe. Começa com frango com quiabo, rabada, cozido, mocotó e a tradicional feijoada carioca. Outra pedida é fritada de camarão.




O local também contém seu happy hour digno de carioca, repleto de tradicionais cervejas e cachaças das marcas Boazinha, Rainha, Seleta e Lua Nova. O destaque vai para os petiscos frango a passarinho e pastel de carne, bem recheados. A casa tem mais de 60 anos, mas a ultima direção se estabelece a 10 anos. A simplicidade domina o lugar.Grupos de pessoas que trabalham ao redor da Visconde de Inhaúma tem uma outra opção além da muvuca do “Beco das sardinhas”. O local é banhado pela simpatia do garçom Adail que conhece cada cliente pelo nome. Característica típica de um bom Pé Sujo. Então, quem quiser curtir uma boa comida caseira ou um espontâneo Happy Hour é só aparecer lá.

Até a próxima.


Café e Bar Valdeiras
Rua Teófilo Otoni, 134- Centro

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Três Porquinhos, um tranqüilo Boteco Família

Bom Galera, desculpe a demora de novo, quem me conhece sabe como ta minha vida, então às vezes deixo o blog de lado, mas vou tentar postá-lo com mais frequência. Como sempre falo, eu tardo mas não falho. Obrigado pela compreensão e pelo carinho. Um Abraço a todos.

Com 23 anos de existência, o boteco Três Porquinhos vem fazendo belos churrascos nos finais de semana para povo tijucano. Localizado, em ruas residenciais, na esquina da Tomás Coelho com a Baltazar Lisboa, o estabelecimento, comandado por três irmãos, que são muito parecidos, mas não são gêmeos(rsrsrsrr), produzem uma das melhores costelas de porco da tijuca. A lingüiça de churrasco, cortada bem fininha, como deve ser, desmancha na boca. O coalho, assado na medida é delicioso. A porção de batata frita, farta, tem uma curiosidade, ela demora chegar, pois eles descascam na hora. Galera é batata mesmo, não as congeladas que conhecemos. Vale a pena esperar.

Nos finais de semanas são os almoços que fazem a festa da família tijucana. Fica tão cheio, que as mesas são expostas nos quatro cantos da calçada do cruzamento das ruas citadas acima. O horário de funcionamento vai até o último cliente.É bem happy hours mesmo, como se trata de uma parte bem residencial da tijuca, as pessoas chegam do trabalho e ficam lá tomando sua cervejinha e comendo os churrasquinhos para relaxar. Geralmente o público não passa de uma da manhã. O final de semana o bar é mais de dia, fecha umas dez horas da noite. As cachaças artesanais são poucas, mas devido a falta de fornecedores. As cervejas são as básicas e clássicas Itaipava, Brahma, Skol, Antártica e Original. Não deixe de visitar o aconchegante e familiar Bar Três Porquinhos.

Três Porquinhos
Esquina da Rua Tomás Coelho com Baltazar Lisboa.
Tijuca.

Referência: É só sair da entrada Av. Maracanã do Shopping Tijuca, atravessar e logo em frente tem a Rua Baltazar Lisboa. Você anda , cruza a Pereira Nunes e a próxima esquina é o Bar.
Até a próxima.