terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Homenagem a Cachaça 3

A saga etílica continua. Existe o hino do seu país, o hino do seu estado, o hino do seu clube do coração e não vai ter o hino da Cachaça? Éeeeeeee, a cachaça tem hino sim. Curtam. E não se esqueçam de pedir mais uma dose rsrsrsrsrsrsrs


Hino da Cachaça

"Com a marvada pinga é que eu me atrapaio
Eu entro na venda e já dou meu taio
Pego no copo e dali não saio.
Ali mesmo eu bebo, ali mesmo eu caio
Só pra carregá é que eu dou trabalho, oi lá
A mulher me disse, ela me falô
Largue de bebê, peço por favô
Prosa de muié nunca dei valô
Bebo com sor quente pra esfriar no calô
E bebo de noite é pra fazê suadô, oi lá
Cada veiz que eu caio, caio diferente
Meaço pra trais e caio pra frente
Caio devagar, caio de repente
Vou de currupio, vou diretamente
Mas sendo de pinga eu caio contente, oi lá
Eu bebo pinga porque gosto dela
Eu bebo da branca, bebo da amarela
Bebo no copo, bebo na tigela
E bebo temperada com cravo e canela
Seja quarqué tempo vai pinga na güela, oi lá
Eu fui numa festa no rio tietê
Eu lá fui chegando no amanhecê
Já me deram pinga pra mim bebê
Já me deram pinga pra mim bebê
Tava sem fervê
Eu bebi demais e fiquei mamado
Eu caí no chão e fiquei deitado
E, só fui pra casa de braço dado
De braço dado com dois soldado
Muito obrigado"

Fonte : http://www.museudacachaca.com.br

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Homenagem a Cachaça 2

Hoje, tem, mas um texto do site do Museu da Cachaça de Pernambuco.

“Padre Nosso dos Cachaceiros”, nem sabia que tinha isso. É mole……

Curtem, e boa cachaça pra vocês………….

“Padre Nosso do Cachaceiros”


"Pai Nosso que estais no céu
Fazei a cana crescer
Com um inverno sadio
Pra ela amadurecer
Porque ela é saborosa
E dá cachaça gostosa
Pra todo mundo beber.

E santificai a cana Porque ela é excelente Venha a nós um copo cheio Que bebo e fico contente
Na cachaça me confio
Se estou quente fico frio
Se estou frio fico quente.

E seja feita avontade
De quem bebe todo o dia
Na terra como no céu
Da boca, só bebo fria
A cachaça é o pão nosso
Ter prazer nem alegria.

E perdoai os pecados
De quem gosta de aguardente
Fazei que o dono da venda
Perdoe a conta da gente
Quem vive só embriagado
Merece saer perdoado
Para beber novamente.

E não nos deixe cair
Embriagados, porém
Livrai-me de pagar tudo
E da ressaca também
Um pedido quero fazer
Durante enquanto eu viver
Não me falte a cachaça. Amém.

Fonte: http://www.museudacachaca.com.br/painos.html

Fui beber mais uma dose, srsrsrsrsrsr…..

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Homenagem a Cachaça 1

O dia da cachaça já passou, mas o Rumos não deixa de homenagear a bebida mais brasileira de todas. Este blog vai começar uma série de notas de tributo a “Marvada”.

No site do museu da cachaça em Pernambuco existem algumas citações no mínimo engraçadas. Hoje coloco no blog os diversos nomes que a bebida tem por esse Brasil afora.




Lembrando que não somos cachaceiros e sim cachaciers, srsrsrsr.


Fonte: http://www.museudacachaca.com.br/AaZ.html

Até a próxima pessoal.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Santa Teresa Armazém S. Thiago

Que Santa é uns dos bairros mais charmosos do Rio de Janeiro já não é novidade. Numa sexta-feira com amigos, depois de umas sessões de Anima Mundi (Sensacional!!!), fui parar lá. Os bares do Largo dos Guimarães cheios resolvi andar um pouquinho, sair da muvuca e parei no Bar do Gomes, que na verdade se chama Armazém S. Thiago. Um boteco fundado em 1919. Uma relíquia da velha e baixa gastronomia da cidade. Evidentemente, com adventos estéticos da boemia carioca nos últimos tempos, o armazém deixou de ser armazém em 2006 e virou um “pé limpo”.
O lugar é um “museu” de estabelecimentos do gênero. Sua decoração se manteve como nos tempos áureos da cidade maravilhosa com móveis antigos, caixa registradora do início do século, geladeiras de madeira e lindas prateleiras.
Na parte etílica, diversas marcas de cachaças. Neste dia bebi Vale Verde e Água da Bica. Na cerveja curti a Serra Malte para dar uma variada. O croquete alemão, perfeito. E pra fechar, tirinhas de frangos sempre acompanhada de mostarda preta.
Segundo o texto do seu cardápio, o local é freqüentado por pessoal de todas as tribos. Mas o que vi foi muita gente da área. Estava com amigo de lá, que não parava de falar com seus vizinhos. Enfim, essa velha ambiência de cidade do interior que todo mundo se conhece, na qual só encontramos em poucos e tradicionais bairros da cidade hoje em dia.
Então, indo para Santa, passe no Armazém São Thiago. Mais Histórias do local é só ir ao site ai embaixo do próprio estabelecimento. Até a próxima pessoal.


Armazém São Thiago
Rua Áurea, 26 – Santa Teresa – RJ
(Bondinho linha Paula Matos)
Tel. 21 22320822
http://www.armazemsaothiago.com.br/

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Vitória Lanches- Comida Caseira de Qualidade

Nem sempre podemos levar para nosso trampo a maravilhosa comida de casa. Então, no centro da cidade, podemos achar ambientes onde há rango caseiro de qualidade.
E um desses lugares é o Vitória Lanches.

No local encontramos o velho e bom papo de futebol entre os clientes e os donos do estabelecimento. Uma lanchonete como outra qualquer, vendendo salgados e sanduiches. Só que na hora do almoço eles preparam aquela gororoba caseira de qualidade. Desde 1956, a casa é comandada por três gerações de sócios, hoje, chefiada por Luiz e Márcio, na qual estão no balcão sempre te servindo e conversando contigo.

O preço é muito em conta, geralmente um PF custa em média R$ 10 reais. No cardápio tem a tradicional carne assada, típica desses lugares e com certeza é a mais pedida. Eu, para não perder a prática, sempre peço um milanesa de carne que por sinal estava ótimo. O feijão é gostoso. Não se come feijão em qualquer recinto, mas o dele pode confiar. Lá, não tem frescura, o cliente enche o bucho no balcão mesmo. Agora, uma dica. Chegando na hora do almoço o ponto fica cheio, então paciência e esperar a sua vez.

Enfim, não deixe de dar uma passada no Vitória Lanches, uma boa opção da comida de sua casa, e em conta.


Vitória Lanches
Rua Gonçalves Dias, 16B- Centro

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Botequim da Frau - Andando pela cidade de Joinville




“Matérias de jornais antigos sobre a segunda guerra mundial.” Fazia essa observação meu primo que me acompanhava pelas andanças boêmias de Joinville. Estávamos num dos bares mais charmosos da cidade o Botequim da Frau. O lugar começou como um boteco de jogos de dominó no final dos anos 60 com o nome de Bar Colón. Quando dona Frau se aposentou em 2006, o estabelecimento foi reformado e colocou-se o nome dela em sua homenagem. Hoje ele é dirigido por quatro sócios, proprietários de outros quatro restaurantes na cidade. O simpático gerente Dirceu, conversou com Rumos e destacou que quinta-feira tem a roda de samba feita pelos próprios clientes que queriam animar mais o local. Frisou também, que o local tem feijoada todo sábado e nesse dia tem mesas disponíveis na calçada. “O bom e velho boca a boca é o que faz a casa crescer a cada ano”. Conclui o gerente.

Na decoração do Bar, além dos recortes de jornais antigos já ditos, você encontra também cartazes de bares, lojas e farmácias de São Paulo e Rio Antigo. Mas o que me agradou muito, não só no bar, mas em toda Joinville, foi o acolhimento que segundos amigos que moram na região, é típico do povo do estado de Santa Catarina. O atendimento na Frau se mostra formal e informal ao mesmo tempo. Por exemplo, no dia que fui, pedi uma vodka Absolute (preço camarada de R$8,50, que no Rio você encontra no mínimo R$13,00). A atendente, muito simpática, me faz uma pergunta de como quero a bebida, se em copo pequeno ou grande. È um detalhe que pode parecer banal, mas essas pequenas situações é que dão charme ao lugar. Ah lembrei, a vodka é servida congelada.

Na culinária, a costela é bem pedida, mas acabei comendo os pasteis quadradinhos, com bastante recheio. Muito bom. Então é isso galera, Rumos também viaja de vez enquanto, e acaba encontrando locais como esse por ai.
Passando em Joinville, não deixe de visitar Botequim da Frau. Um abraço a todos.

Botequim da Frau
Rua Aquidaban, 1164 - Gloria - Joinville – SC

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Outra segunda-feira caminhando pela noite, agora no Rival, ou seja, no Café Rival- Mais um Bar para o Projeto Ox.

Nessas andanças pela noite do centro do Rio, lá numa rua escondida, na Laura Alvin, atrás da Cinelândia, existe um café. Alias um anexo de casa de show. O teatro Rival criou um point, há alguns anos, para as pessoas tomarem sua cervejinha antes e depois dos shows da casa. No começo até “bombou”, mas agora sempre tem uma mesinha pra gente sentar. Mas o impressionante, é que descobrimos um local que podemos bater um bom papo e pagar barato. Isso mesmo, os preços são bem em conta. Pela primeira vez o blog dá grande destaque aos preços. Começa pela cerveja que custa R$4,00 (Antártica Normal). Depois vêm, (adoro) as cachacinhas. Marcas tradicionais mineiras entre R$ 2,50 a 4,00. E por fim a comida, com nomes de artistas que já se apresentaram no Teatro. Na parte de frios tem o “Carvalhinho” (queijo prato, salame, torradas, pães e pasta), “Dercy Gonçalves’ (queijo provolone, prato, minas, padrão, torradas e pães e pastas). E temos também os petiscos como “João Nogueira” (Mini-kibes 12 unidades), esse por apenas R$10,00 e lingüiça calabresa por R$ 12,00. Enfim, o projeto Ox já encontrou mais esse bar. E vamos que vamos. Abraço a todos.

sábado, 19 de junho de 2010

Brasil Rural - Viva a Cachaça _nota rápida

Rumos esteve na sessão de cachaça do Brasil Rural Cultural. Visitamos diversas distribuidoras e fabricantes. Mas o interessante mesmo foi uma amostra de como se faz a cachaça. Um grupo de uma Universidade do interior do Estado do Rio estava lá mostrando o processo de se fazer um aguardente. É claro, com uma provinha no final. rsrsrssr
Nas barracas, o destaque vai para as cachaças gauchas, pois a fabricação delas é tão criteriosa que se assemelham com os vinhos. Este tipo de procedimento proporcionam a eles produzirem muitos blends de cachaças, misturando diversas madeiras em uma garrafa só.
Eu sei que o evento já passou. Mais estou aguardando o deste ano para provar mais cachaças. Abaixo seguem as fotos.









Até a próxima pessoal. Onde houver cachaça ou bebida o rumos vai atrás.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Uma segunda-feira de “Antigamente”

Com meus amigos da editora Confraria do Vento, uma segunda-feira, meio chuvosa fui conferir o bar “Antigamente”, na Rua do Ouvidor. Comandado por Dona Ana e seu filho Bernardo, o estabelecimento esta concorrendo na edição de 2010 do “Comida Di Buteco”. O petisco é a “Seleção Brasileira”. Ele vem escalado com 11 bolinhos de sabores: mandioca, feijão tropeiro, frango com Quiabo e abóbora com carne seca. Outra pedida são os sanduíches de filet mignon, que nunca vi tão macio, o pastel de costela, com massa caseira, e o prato novo “Costela Boemia”. A tradicional feijoada carioca é apresentada com louvor toda sexta e não deixa nada a desejar para os concorrentes.



Grupo Rio, Samba e Jazz. Foto: Rita Dahl


O Boteco tem 2 anos e meio, e o que chamou atenção foram seus happy hours discretos que não atrapalha o velho bom bate-papo. Você fica do lado da banda, e a música no volume certo acaba dando uma ambiência de lounge ao local. No dia que eu estava, o grupo em questão era “Rio, Samba e Jazz”. Mas a cada quinze dias, no sábado, acontece sua famosa roda de choro com uma velha guarda de sambistas. Então gente, fica mais uma dica do Rumos, que continua caminhando pela cidade.





Antigamente
Rua do Ouvidor, 43
Seg. a Sex. 11:30 às 0h. Sábado 12h às 19h.

sábado, 29 de maio de 2010

Holme’s Pub – Curitiba




Rumos esteve em Curitiba. Em sua passagem rápida pela “cidade modelo” foi tentar conferir a sua boemia. A “Lapa” dos curitibanos fica no setor histórico da capital paranaense. Como só tinha duas horas para ficar, acabei parando num pub perto de uma Igreja, que parecia um bar normal. O nome do local é uma homenagem ao maior detetive de todos os tempos, Sherlock Holmes. Holme’ s Pub, como é chamado, não apresentou nada diferente. O interessante é o ambiente, uma mistura de um bar de calçada com de um pub.. Pelo que percebi estávamos rodeados de roqueiros e pessoas meio góticas. Suspeito que a freqüência desse tipo de gente é constante. Podemos dizer que senti numa “lapa” londrina. Essas misturas que só o nosso Brasil consegue ter. Todo mundo bem vestido, num boteco de rua, com uma temperatura amena. Na parte etílica, vi uma bebida que parece ser comum na região. É uma caneca de chopp, com um copo pequeno dentro de Strinberg. Na comida, como não podia ficar muito tempo, pedi uma batata frita mesmo. Bom, pena que não deu para ficar mais tempo, pois estava indo para um casamento de um amigo no interior. Fica a dica. Passando em Curitiba de um pulo no ”detetive” mais famoso do mundo. O Holme’s Pub.

Até a próxima.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Tarde no Oi futuro











Numa tarde no Oi futuro. Bebendo Skol, pois não tem outra marca. Fumando um Malboro no seu terraço por causa da nova lei, um anexo do café. Num dia de calor que todo mundo ta na praia de uma sexta feira de feriado. Só ouvindo o canto dos pássaros e vendo esta mescla de paisagem urbana e natureza que só essa cidade tem. Um silêncio urbano absurdo. Um pouco do ar, dos prédio, as crianças brincando e um helicóptero passando e o cigarro queimando. Ohh, meu Rio, que paz!
No dia, uma exposição altamente tecnológica, mostrando a evolução das maquinas de comunicação. E no final da tarde um show de uns grandes boêmios da cidade Mielle, o “Bossa Nova man”. Contando piadas junto com histórias da MPB. E de graça.
Bom, essa foi mais uma tarde de feriado. O Rumos continua sem rumo, andando pela “city”. Até a próxima.
OI – Futuro - FLAMENGO
Horário de Funcionamento:
De terça a domingo, das 11h às 20h
Entrada franca
Rua Dois de Dezembro, 63 - Flamengo
Informações: 031 (21) 3131.3060
www.oifuturo.org.br

domingo, 25 de abril de 2010

Restaurante Victor. Uma esquina bem movimentada.



Parece um dos bares mais tradicionais da Lapa. O interessante desse lugar é a sua localização. Aqui todo mundo passa. Um bom local para ver gente e esbarrar com algum conhecido. O seu cardápio é tradicional, e seu preço é mais em conta do que outros estabelecimentos da região. Apresenta o de sempre: como cachaças artesanais (não muitas), cervejas e comida razoável. Mas junto com o Boteco do Gerson, que um dia vou falar dele também, entra para os pontos de parada antes e depois de um evento maior na região.
Então se você vai pra Lapa, e quer ver gente, não pode deixar de passar no Restaurante Victor. Um grande abraço até a próxima.
Restaurante Victor
Rua do Riachuelo com a Lavradio, do lado do Bar do Gerson.