domingo, 30 de agosto de 2009

Bar Du Bom, Grajaú agradece

Grajaú está sempre mostrando surpresas, e a ultima delas é um bar gostoso e familiar com uma vista linda para Pedra da Tijuca. É o Bar Du Bom. Comandado por jovens empresários, o estabelecimento se especializou em cervejas de varias marcas. Eu mesmo bebi as belgas Lef, Haegaarden e a “Skol” Argentina Quilmes. E ainda têm chop, uma coisa interessante que vejo em poucos lugares, porque, ou oferecem apenas chop ou apenas cerveja. Dificilmente as duas juntas. Na comida o destaque e o croquete de carne seca recheado com queijo coalho ou provelone. E seus churrascos que vêm em pratos grandes, parecendo uma refeição, com farofa e molho a campanha e um outro molho no meio.

O Boteco existe desde 1958. Meu pai jogava futebol em 73 no campinho Comlurb do lado e ia pra lá com os amigo depois da pelada. Mas a nova direção tem só três meses e já ta tendo a casa lotada. Ele é um local na qual você conhece o dono e os garçons pelo nome.


Viva essa cultura carioca. Estes locais são como se fossem a extensão de nossas casas. Pra você ver, vou contar uma cena que vi no dia que conheci o bar.

Por volta de 9 horas, a calçada e a varando do lugar estavam todos lotados com mais dez clientes esperando por mesa. Uma família chegou e todo boteco que se preze faz aquela mesinha com caixa de cerveja para tentar alojar esses clientes enquanto esperam a sua vez. E ai, chega uma outra família “grajauense” e nem sobra essa mesinha improvisada para eles. Mas a família que já tava fixado na mesinha convida essa outra pra ficar junto. Isso que é o espírito carioca. De fazer amizade rápido. Mesmo sem conhecer direito. Depois de um certo tempo as duas linhagens já estavam no maior entrosamento.

Espero que gostem. Até a próxima.


Bar Du Bom
Rua Grajaú, 247 – Grajaú
Tel. 2571-3370
Seg a sex, das 16 horas às 2h; sáb e dom, do meio dia às 2h.

As surpresas do Odeon

Literatura sempre teve haver com boemia. E é nessa situação um grande amigo literato me convidou para ir a um lançamento de livro no Odeon. Chegando lá, não era um lançamento de livro, e sim dois lançamentos. Os livros em exposição foram “Bendita Palavra” de Maria Rezende e “Renavelas” de Horácio Costa. E algumas semanas depois, lendo o Rio Show que sempre tem reportagens sobre boemia e cultura descobri que estava acontecendo todo sábado lá se chama Boca de Baco. Isso só aumento o meu conceito do local que aborda a famosa “Maratona de Filmes” e o “Cine Cachaça Clube”, que nem sei se ainda rola. Isso eu vou pesquisar mais adiante.


O acontecimento tinha um palco na qual podia recitar poesia, música e até cantar um karaokê. Havia uma cachacinha de graça para quem quiser perde a inibição. Pois é, o microfone era aberto para o público. Mas quem deu show mesmo foram os dois escritores. Maria recitou poesias ousadas e sensuais e Horácio lindas palavras na língua espanhola. Também o escritor Marcelino Freire (ganhador do prêmio Jabuti - na categoria Contos em 2006) leu uma poesia urbana ótima e ainda ofereceu uma oficina literária no próprio local (Odeon) intitulada de “Narrativas breves - e outras nem tanto”.


O público era altamente de poetas e intelectuais, mas às vezes apareciam uns perdidos como eu para ver o que estava acontecendo. Mas infelizmente o evento só vai até o próximo dia 14, e vai ter a apresentação da revista Confraria do Vento. E só ir lá e conferir. A gente se ver. Abraço

Cláudio Marcondes

Jornada de Carnaval

A nota de hoje mostra como o Rio é o símbolo da boemia. Pois é, podemos ter uma ótima saída que não daríamos nada e ela virar uma jornada para guardar pelo resto de nossas vidas.

Estava eu, com amigos passeando pela Presidente Vargas e vendo os carros alegóricos que iriam ainda desfilar. Tentamos ir para a arquibancada “popular”, tanto do viaduto quanto da concentração, mas estavam lotadas. Ao redor do Sambródomo tudo fica fechado. Quem quiser ver show de samba tem o Terrerão. Quem quiser ficar nas ruas tem diversas barracas que fazem seu “mini carnaval” e vende todo tipo de comida. Literalmente a cidade não para. É só ter disposição. Nesta caminhada você ver todo tipo de gente, muitos turistas. Isso para mim é a melhor época de se passear no Rio, porque temos uma sensação de segurança que não vemos no restante do ano.

Bom, voltando a jornada, quando terminamos de ver os carros alegóricos, bebendo a “A Boa” na promoção 3 por 5, tivemos a decisão de ir ao sambódromo. E assim fomos, e conseguimos entrar. Vimos o Salgueiro, Imperatriz, Portela e Mangueira. Eu, particularmente nunca tina visto um desfile do grupo especial, e fiquei maravilhado com espetáculo apesar de ter ficado num lugar no final da Avenida do samba.


Então é isso, no próximo carnaval ficar na nossa cidade maravilhosa pode ser uma boa opção. Até a próxima.

Ary Barroso, Um boêmio Ilustre

Falar de boemia é citar Ary Barroso. No dia 7 de novembro ele completaria 105 anos. O Rumos da Boemia foi ver a peça de um dos maiores compositores e boêmios que o Brasil já teve e comentará um pouco sobre essa viagem maravilhosa.

Quando o espetáculo foi visto pelo Blog, ele estava no Centro Cultural dos Correios, que fica ao lado de dois estabelecimentos: Adega do Timão e o Cais do Oriente. Quer dizer, tudo a ver com a ambiência do espetáculo. Você ia para teatro e tinha duas opções para esticar a noite bem pertinho (risos). Mas o passeio de Barroso mostra um Rio romântico dos anos 30, 40 e 50. Ele varava as noites bebendo cerveja e criando canções. Por incrível que pareça, a música mais famosa dele, “Aquarela do Brasil”, foi criada em casa com a família numa noite chuvosa. Os pontos altos do espetáculo são as músicas e seus atores que tem um contato informal com a platéia, com uma simpatia que não se vê há muito tempo. A história relembra diversas fases da vida do artista: a parceria dele com grandes cantores e compositores da época como Lamartine Babo, Disney e Carmem Miranda, na qual o mundo em guerra conheceu nosso Brasil com suas músicas. Há destaque também para época em que ele era apresentador de programas de auditório e locutor esportivo, sempre puxando sardinha para seu Flamengo. Outras funções eram de escritor, ator de rádio novela e pianista.

Bom, fica ai essa simples lembrança. Se quiserem saber mais sobre esse grande artista é só entrar no site www.arybarroso.com.br . A peça continua em cartaz, mas agora está na Sala Baden Powell, de sexta a domingo, às 19 horas até 30 de novembro. O Rumos vai continuar pesquisando os grandes boêmios ilustres da nossa cultura. Se você tiver alguma sugestão mande uma mensagem. Valeu galera, até a próxima.

Antonio Cláudio Marcondes

Comida caseira no Bar Valdeiras






Vou falar de comidas caseiras em botecos. No centro da cidade há um que se chama Café e Bar Valdeiras. São pratos “a la carte”, muito fartos, podendo dividir por duas pessoas, por um preço razoável. O milanesa de carne é bem grande. Durante a semana tem sempre um prato do dia, apresentado pelo chefe. Começa com frango com quiabo, rabada, cozido, mocotó e a tradicional feijoada carioca. Outra pedida é fritada de camarão.




O local também contém seu happy hour digno de carioca, repleto de tradicionais cervejas e cachaças das marcas Boazinha, Rainha, Seleta e Lua Nova. O destaque vai para os petiscos frango a passarinho e pastel de carne, bem recheados. A casa tem mais de 60 anos, mas a ultima direção se estabelece a 10 anos. A simplicidade domina o lugar.Grupos de pessoas que trabalham ao redor da Visconde de Inhaúma tem uma outra opção além da muvuca do “Beco das sardinhas”. O local é banhado pela simpatia do garçom Adail que conhece cada cliente pelo nome. Característica típica de um bom Pé Sujo. Então, quem quiser curtir uma boa comida caseira ou um espontâneo Happy Hour é só aparecer lá.

Até a próxima.


Café e Bar Valdeiras
Rua Teófilo Otoni, 134- Centro

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Três Porquinhos, um tranqüilo Boteco Família

Bom Galera, desculpe a demora de novo, quem me conhece sabe como ta minha vida, então às vezes deixo o blog de lado, mas vou tentar postá-lo com mais frequência. Como sempre falo, eu tardo mas não falho. Obrigado pela compreensão e pelo carinho. Um Abraço a todos.

Com 23 anos de existência, o boteco Três Porquinhos vem fazendo belos churrascos nos finais de semana para povo tijucano. Localizado, em ruas residenciais, na esquina da Tomás Coelho com a Baltazar Lisboa, o estabelecimento, comandado por três irmãos, que são muito parecidos, mas não são gêmeos(rsrsrsrr), produzem uma das melhores costelas de porco da tijuca. A lingüiça de churrasco, cortada bem fininha, como deve ser, desmancha na boca. O coalho, assado na medida é delicioso. A porção de batata frita, farta, tem uma curiosidade, ela demora chegar, pois eles descascam na hora. Galera é batata mesmo, não as congeladas que conhecemos. Vale a pena esperar.

Nos finais de semanas são os almoços que fazem a festa da família tijucana. Fica tão cheio, que as mesas são expostas nos quatro cantos da calçada do cruzamento das ruas citadas acima. O horário de funcionamento vai até o último cliente.É bem happy hours mesmo, como se trata de uma parte bem residencial da tijuca, as pessoas chegam do trabalho e ficam lá tomando sua cervejinha e comendo os churrasquinhos para relaxar. Geralmente o público não passa de uma da manhã. O final de semana o bar é mais de dia, fecha umas dez horas da noite. As cachaças artesanais são poucas, mas devido a falta de fornecedores. As cervejas são as básicas e clássicas Itaipava, Brahma, Skol, Antártica e Original. Não deixe de visitar o aconchegante e familiar Bar Três Porquinhos.

Três Porquinhos
Esquina da Rua Tomás Coelho com Baltazar Lisboa.
Tijuca.

Referência: É só sair da entrada Av. Maracanã do Shopping Tijuca, atravessar e logo em frente tem a Rua Baltazar Lisboa. Você anda , cruza a Pereira Nunes e a próxima esquina é o Bar.
Até a próxima.