Papizzo a “Parmê” da Freguesia

 

Sabor de infância é muito cultuado no Rumos. Quem não se lembra da Parmê. Para alguns, a pizza é “comível”. Para outros,  a rede de restaurantes é uma espécie de “genérico” do La Mole, só que sem seu famoso couvert. Mas a Parmê, também tem seu “genérico”. E fica na Taquara. É a pizzaria Papizzo.

O blogueiro aqui adora as pizzas “básicas” da cidade. Então vamos falar desse tradicional ponto gastronômico. Logo na saída da linha amarela você encontra ele. Nos últimos tempos ele passou por reformas. Mas é o mesmo estilo do similar de Vila Isabel. Tem um balcão para viagens e lanches e o espaço do salão.

Sua história é interessante. Começou como sorveteria em 1975 chamada “Sorvetexx” ao lado de um antigo cinema. Os donos na época começaram a vender Pizzas nos anos 80 e, em 1996 se tornou a Papizzo que conhecemos.

Mas vamos ao que interessa. A pizza é feita em fornos convencionais.  E o Rumos, é claro, provou a de calabresa. (vide foto) Realmente lembra um pouco a Parmê. Mas o local tem um cardápio com opções de pratos “clássicos” e “tradicionais”. Como o “medalhão à piamontese”, o básico filet com fritas e o clássico à parmegiana. E como outras casas do ramo lá têm a “praga” do rodízio de pizza.

Então, depois que a poeira da pandemia baixar e não tiver muitas restrições, é um  ambiente bem família, para reunir a parentada naquele almoço de sábado ou domingo e curtir mais um restaurante tradicional carioca.  Essa é uma homenagem do Rumos da Boemia à Pappizzo.

 

Papizzo Pizzaria e Restaurante

Avenida Geremário Dantas, 1180- Freguesia

https://www.papizzo.com.br/

Tel.2425-3335

 

Beco do Carmo: Um cantinho que se come bem

 

Outro dia ( antes da pandemia) estava caminhando no centro da cidade do Rio procurando um lugar diferente para almoçar. E andando pelos lados da Rua do Carmo encontro um cantinho chamado Beco do Carmo.

Sabe aquele cantinho, fora do borburinho. Foi o que Rumos encontrou. Segundo alguns sites especializados em turismo o lugar é especializado em frutos do mar e tem uma culinária um pouco requintada.  Mas o que o blogueiro encontrou foram diversas ofertas de pfs de boteco.

Nessa busca se apreciou um PF inusitado. Comi um milanesa de carne com nhoc ao sugo. ( vide foto) Um combinação interessante, que o blog só experimentou no Spaguetolândia e mesmo assim pedindo dois pratos um de massa e outro de carne.

 

Noutro dia , foi a vez de experimentar um “Pf” à la  Oswaldo Aranha,  batatas portuguesas de batata mesmo, com um contra-filet de respeito ( vide a foto). Os PF, pelo menos os que comi são bem fartos. E o prato  vem com “clássico” pote de feijão.

A decoração do local e de boteco mesmo, e o ambiente é aquele  de família no comando da casa. Dando um clima bem gostoso para desfrutar de um  Happy Hour com a velha cerveja 600ml para dividir com os amigos.

 

O local já foi referencia em outra época , quando o Rio de Janeiro tinha sua bolsa de valores, e os trabalhadores do mercado financeiro iam em peso para lá. Enfim, fica mais uma dica para quem quer  fugir da muvuca. E pra conversar mesmo!

Obs: Essa visita foi feita antes da pandemia e esperamos que o estabelecimento sobreviva depois que isso tudo passar. Ao contrário, e infelizmente , de alguns locais que já fecharam.

Se a cidade estiver com restrições de circulação mais rígidas, verificar se o estabelecimento faz delivery.

 

Antonio Claudio Marcondes

Pizzaria Caravelle – A original com um gostinho especial

 

No final dos anos 80, meus pais me levavam a uma pizzaria no Leblon,  que tinha um sabor diferente. Sua massa era levemente adocicada,  e o  local se chamava Pizzaria Guanabara e durante muito tempo foi um point na noite carioca, onde passaram grandes artistas. Mas infelizmente ela fechou e foi antes da pandemia.

Mas esse “gosto diferente da pizza” não ficou órfão. Em Copacabana, na rua Domingos Ferreira tem um estabelecimento que lembra essa sensação:  a Pizzaria Caravelle – a original. Sua inauguração não se sabe ao certo. No Cardápio está 1961 na capa.  Mas no salão tem uma placa  que o estabelecimento é   desde de 1952. Não importa, o importante é a pizza ser boa.

O local é conhecido como o baixo Copa. A rua tem história e no seu trajeto você encontra o clássico da comida árabe no Rio o  Istambul e diversos galetos tracionais do bairro. No seu começo você encontra a clássica cantina Donana e quase em frente a Caravelle  estava o primeiro Bob’s do Rio de janeiro. Mas infelizmente fechou e virou Chine in Box.

 

Mas votando ao local, o ambiente  lembra muito aqueles restaurantes de bairros. Com garçons de longa data e atendimento atencioso. A frequência parece mais de famílias e jovens da rua e do bairro do que de turista.

Tudo lá é bem tradicional. Cardápio de couro. Pratos personalizados antigos e aquela pizza saborosa de forno convencional.  O Rumos , é claro, foi de calabreza, mas tem diversos outros sabores para apreciar.

Então fica  a dica, bater aquele desabafo com amigo próximo , beber um chop e comer uma pizza básica boa. O ponto é Caravelle. De lá pode ir para o burburinho do baixo copa, ou ir para uma noite mais intensa. Não confundir com uma mesma pizzaria de mesmo nome no 220. Essa fica para a próxima.

 

Pizzaria Caravelle _ A Original

Rua Domingos Ferreira 221ª – Copacabana _ RJ

Lembrando que estamos em época de pandemia. Se o local estiver aberto ir com total segurança sanitária, ou esperar isso passar. Como é uma pizzaria. Provavelmente tem delivery.

Usem mascara . E beba com moderação. 

*Preços de 2019.

Pastelaria Chic – De Chic não tem nada

No mundo gastronômico de hoje, onde tudo é “gurmertizado”, ainda há algumas “ resistências ”, podemos dizer assim. Até o “chinês “ da esquina está gurmertizando. Mas no Saara, no centro do Rio, existe uma pastelaria que se mantém raiz: É a Pastelaria Chic. 

Fundada em 1970, ela serve seus pastéis com uma bebida rara em lanchonetes hoje em dia: a laranjada. Essa bebida, ao contrário de outras lancherias, é feita com laranja de verdade e podem acreditar, com água filtrada.

Outra vantagem do local é o custo de seus lanches. Um pastel com laranjada sai menos de dez reais *. E o “módus operandi” é bem simplório. E com fichinhas com cores que representa um item. Laranjada de 300ml, 500ml e pastel. 

 Aliáis, a laranjada está em extinção. Na Travessa do ouvidor tinha um estabelicimento chamado de Laranjada Americana. O interessante é que essas bebidas eram servidas em um suporte de metal ou plástico com papel descartável em forma de cone. Sabor de infância! Infelizemnte ele foi fechado antes da pandemia.

 Como é usual, os pastéis, têm apenas 6 sabores. Queijo, (queijo minas) , carne, frango, palmito, camarão e bacalhau. Os cinco últimos com um toque da azeitona. Enfim, bateu aquela fome no Saara e não quer comer esfirra ou quibe, passa na Pastelaria Chic. “Um pastel de raiz”.

Lembrando que, em época de pandemia deve-se frequentar o local com todos os protocolos de segurança sanitária. 

 Pastelaria Chic Rua das Andradas 36- Centro- Rj 

 *Preço atualizado até Janeiro de 2020 

 Antonio Claudio Marcondes

Café do Ponto – Shopping Tijuca

O retorno do Rumos da Boemia também vai focar nas cafeterias. Aliais um local gostoso para estudar, ler ou até escrever (à moda antiga) como o blog sempre fez.


Café do Ponto é uma marca que o jornalista aqui gosta muito. Em seu site, você encontra não só as lojas da rede, como os tipos de café que você pode comprar nos melhores supermercados. Seu sabor e cheiro são inconfundíveis. Tem até aromatizados como chocolate trufado e Amêndoas torradas.
Se quiser apostar na sua qualidade no Rio, o estabelecimento você pode encontrar nos Shoppings Leblon, Tijuca, Barra, Metropolitano e Carioca. O Rumos escreveu essa matéria no da Tijuca.

O que é mais interessante do local é o seu “cantinho”. Fora do burburinho, ou seja, da Praça de Alimentação, o local atrai gente que quer fugir do Barulho. O que se observa que muitos curtem o Café para ler, estudar e conversar (sem precisar grita !!!). Alguns lojistas usam área para fazer entrevista de emprego.


Para fazer frente às redes como Starbucks, Browne e Califórnia Café, seu cardápio atualizou muito nos últimos anos. Mas sempre com discrição, sem aqueles Liquidificadores exuberantes. (Vide Cardápio)

Enfim, nos dias de calor, para quem quer ficar no ar condicionado no Shopping e passar a tarde lendo um livro ou estudando, é só marcar ponto no Café do Ponto.


Em breve , fotos.

A volta no Spaghettilândia

Senhoras e senhores, depois de 6 anos o Blog esta de volta. E na sua forma mais simples, blogger ainda. Nessa fase de adaptação, em breve estaremos em algumas redes sociais. Mas vamos ao que interessa.
A apreciação da chamada “ baixa gastronomia”, seja de dia ou de noite, retorna num dos locais ícones do centro do Rio. Na Cinelândia, no restaurante “Spaghettilândia”. Não obstante, o processo desse humilde blogueiro é provar nesses lugares o Milanesa de Carne ou Frango. E numa época onde tradicionais estabelecimentos fecham, “ Spaghettilândia” sobrevive com seus “briguentos” e “antigos “ garçons.

O prato em questão estava divino. O Milanesa, sequinho e fininho, como esse jornalista gosta. Com preço accessível (R$24,00), as vezes dá para dois. E tem muita messa que faz isso. Uma dica, para quem come muito, é levar o amigo ou amiga e pedir dois pratos. Uma massa, que é a verdadeira especialidade da casa, (vide o nome) e um clássico arroz-fritas- carne. Você o consegue fazer aquele prato de “Pião” de respeito. E não passa de R$30,00 para cada um.
Então, fica a dica de curti a “urbanidade” do centro. Passear de VLT, que não sabemos se vai durar muito tempo, e ir na CineLãndia no “Spaguetolandia”.

AHHH!!!!! O local é ótimo para happy hours. Melhorou muito quando colocaram cachaças artesanais ( marcas consagradas de Salinas) no cardápio. Um dia, um garçom ficou espantado, porque um escritor que não bebe, pediu uma caipirinha sem álcool. E eles fizeram !!!! Vida longa ao Spaghettilândia.
Até a próxima.

Spaghettilândia
Rua Alvaro Alvim, 21-B - Centro
Tel. 21 2240-2891
21 2253-2456

Colaboração: Elimarcia Souza Marcondes

Crônicas do interior - Parte 2 - Quermesse de baile de carnaval no interior paulista

Depois de uma aula de tradição de um boteco genuíno do interior, a jornada do Rumos continuou pela cidade de Americana, e fomos parar no bairro América. Lá encontramos a quermesse da Igreja Nossa Senhora das Dores. Esse evento era, na verdade, um baile de Carnaval animadíssimo, familiar, em torno de um galpão feito para eventos, atrás da paróquia. Não tinha uma bandinha, mas tinha um DJ mandando ver nas clássicas e atuais músicas de Carnaval. Tudo numa maior harmonia. Crianças brincando com confete e serpentina e todo mundo se reencontrando depois de um sábado normal de trabalho. Enfim, um ambiente super aconchegante.

Mas vamos ao que interessa! Na parte etílica, não havia cachaças, como o Rumos sempre gosta de degustar, somente cervejas básicas em latinha. Mas a comida da cantina da comunidade era caprichada: batata frita e frango assado eram os que mais saíam. E quem quisesse uma sobremesa ainda tinha uma barraquinha de churros.

O Rumos destaca essa experiência diferente, pois lembra ao blogueiro aqui, e muito, os bailes de carnaval da infância nos condomínios de São Pedro d’Aldeia. Podem me chamar de nostálgico, mas não tínhamos essa tecnologia que temos hoje e acredito que as pessoas se encontravam mais – e esse ambiente ainda é possível no interior dos estados. Não venho com juízo de valor, mas, sim, que as pessoas ainda podem ter essa sensação, de um tempo que não volta mais. E o Rumos sempre que puder vai sempre pesquisar lugares que tragam essa percepção.


Até o próximo post, pessoal!

Colaboração: Rosemary Gottardi e Lydianna Lima